A viagem prossegue, indeterminada, sem rumo.
Desfrutando a paisagem, vivendo o momento.
Para quê pressas, riscos, sobressaltos?
Para quê trocar o dia pela noite!
Se dormimos sozinhos...
A pouco e pouco te encontro
E teu fascínio vai em mim crescendo,
Substituindo alguém que me não merece,
com quem viajei depressa mas pouco,
Secretos amores, marcantes, só meus.
Mas de ti tal não direi
já que espero mais, muito e bastante.
Certo estou de que comigo estarás.
Diferente és, das outras iguais.
Contigo estarei enquanto quizeres.
Mas forçando o caminho o fim chegará
E tudo o que é belo se torna rotina
Sim, o Mundo não acaba hoje.
MAS VIVEREMOS AMANHÃ?
in Fragmentos, edição do autor o autor assina simplesmente EU